Foram mais de 3.000 componentes na avenida, divididos em 30 alas, cinco setores e com cinco alegorias.
A comissão de frente tinha como tema uma famosa frase de Mário Lago, que resumia sua filosofia de vida: "Eu não fico na calçada pra ver o desfile passar. Eu vou junto".
Um dos integrantes estava fantasiado de estátua viva de Lago. Os demais representavam a boêmia da Lapa carioca do início do século 20, onde se criou Mário Lago.
O carro abre-alas mostrou a influência do avô de Lago, músico de orquestra. violino representando a música.
O filme "Banana da Terra", com argumento de Mário Lago, teve sozinho um grande carro alegórico, com referências a Carmem Miranda, que viu seu sucesso estendido depois da aparição na comédia musical.A ala das baianas celebrava o amor de Lago por Zeli, que o artista conheceu em um comício do Partido Comunista. Dona Dalmida, de 86 anos, era a baiana mais velha da ala.Um dos desaques do desfile foi o samba-enredo, interpretado por Fred Viana. O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, formado por Jéssica e Fabiano, também teve um ótimo desempenho.O lado político de Lago também não foi esquecido, com referências ao Partido Comunista e às suas seis prisões por motivações políticas.O quarto setor da Mancha teve uma grande máquina do tempo, lembrando o livro de Lago "Na Rolança do Tempo".
O desfile da escola terminou com as principais novelas que contaram com a participação do artista. Entre elas, "Barriga de Aluguel", "O Clone", "Pecado Capital" e "Dancin' Days".
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