"Eu tive que ensaiar o meu discurso durante uma semana. Se eu falasse tudo de uma vez, eu ia chorar e esquecer um monte. Eu nunca fui nem o orador da terceira série. Político não tem vergonha de falar e isso é muito complicado para mim", disse, aos risos, o ídolo alviverde.Apesar de a timidez ser a justificativa de Marcos para o seu afastamento da vida política, as polêmicas desencadeadas ao longo de sua carreira surgiram justamente de entrevistas concedidas sem pudor algum. O Santo agiu por diversas vezes como um legítimo torcedor palmeirense e expôs problemas internos nos momentos de maior dificuldade. Mesmo com as crises causadas por suas declarações, o ex-goleiro acredita que esta sua "falta de profissionalismo" o fez ser tão querido entre os alviverdes.
"Ninguém gosta de ter o seu nome envolvido com polêmica. Muitas vezes eu me questionei o porquê de não calar a boca e passar sem falar nada. Faz parte do meu jeito. Isso me atrapalhou muitas vezes, mas não dá para jogar 20 anos em um clube e ser apenas profissional. Talvez a minha palavra era o que o torcedor queria ouvir e essa minha falta de profissionalismo ajudou a criar esta minha imagem autêntica", opinou Marcos.
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