Marcos Assunção fica sem contrato com o Palmeiras na segunda-feira. E o capitão do time que acaba de ser rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro opta por se esconder enquanto o clube não toma nenhuma atitude em relação à sua permanência. Nesta quinta-feira, em jogo beneficente promovido por Zico no Morumbi, o volante se recusou a dar entrevistas.
O jogador foi um dos últimos a chegar ao estádio e foi puxado rapidamente por um amigo que saiu do carro ao seu lado. A preocupação do veterano era ficar longe dos microfones e câmeras, andando rente à parede em direção aos vestiários. Paulo Henrique Ganso e Emerson Sheik, que apareceram depois dele, deram entrevistas após a partida normalmente.
Marcos Assunção, contudo, realmente fugiu de qualquer abordagem. No intervalo, escapou do cerco de microfones, afirmando somente que o caso está a cargo da diretoria. Após o apito final, enquanto acenava para torcedores à beira do gramado, foi mais uma vez arredio ao perceber a presença da imprensa.A dificuldade para renovar com o Palmeiras tem afastado o meio-campista até dos jogos beneficentes. O veterano falava com alegria em 2011 do seu prazer em participar de ações do tipo, mas, neste ano, evitou aparecer. Aparentemente, as fortes no joelho direito que o atrapalharam na reta final da temporada não são o único motivo para sua atitude.
A diretoria do Palmeiras diz ter vontade de prorrogar o contrato do jogador, mas esbarra em duas dificuldades. Uma delas é o poder concedido ao Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) do clube de analisar e até vetar qualquer ação financeira até as eleições presidenciais no dia 21. A outra seria a alta pedida salarial do atleta de 36 anos que precisou de infiltrações no joelho direito para conseguir entrar em campo no segundo semestre - chegou a operar o local por conta do problema, que aparece quando ele bate na bola, sua especialidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário