Além disso, funcionários ainda faziam vários retoques, tanto no campo como na estrutura geral para a partida. As redes estavam penduradas nas traves e não havia marcação das linhas. Do lado de fora, pessoas trabalhavam limpando os bancos, arrumando placas de publicidade e pintando os gols.
A situação do palco da partida não agradou a comissão técnica do Palmeiras, que dizia já esperar por algo parecido.
- Primeira vez que vejo tanto pombo reunido. Não sabíamos que o jogo seria deslocado para cá, estavam arrumando de última hora. Temos de focar no nosso objetivo que é fazer de tudo pra manter a liderança do grupo, apesar disso. O gramado pelo corte não tem problema. Mas é uma vila olímpica. A dimensão é diferente pela profundidade dos gols - declarou o técnico Gilson Kleina. De fato, no complexo do estádio há outros campos, ginásios, academias, que são abertos à população.
O gerente de futebol Omar Feitosa comparou o campo a estádios universitários do Brasil.
- Estava conversando, falei que vamos jogar no estádio da USP (Universidade de São Paulo). Lembra um pouquinho. Mas tudo bem, a gente tem de enfrentar dificuldades na Libertadores. Gramado não está ruim, precisa ter mais noção das dimensões do gramado, mas dá para fazermos um bom jogo, buscar uma vitória - disse ele.
Entre os jogadores houve apenas um rápido trabalho recreativo, seguido de cobranças de pênalti. Kleina aproveitou o treino para caminhar ao redor do campo, ao lado do médico Otávio Vilhena.
- Eu preciso, preciso fazer dieta, estou passando do limite. Concetração arrebenta, estou fugindo do prato de comida (risos) - falou o técnico
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